Tal como os antepassados dos Siamêses, os antepassados dos Burmeses eram provenientes do Sudoeste Asiático. Iconografias bastante semelhantes a esta raça foram encontradas ao lado das dos Siamêses, em antigos manuscritos provenientes de Ayuthia, capital do Sião (ou Tailândia) de 1347 a 1767.
O destino do Burmês no Ociente iniciou-se em 1930, quando o Dr. Joseph Thomson (americano), de viagem a Rangoon, capital da Birmânia (BURMA em inglês) foi seduzido por estes gatos locais, de pelagem castanha, cor inexistente nas raças do Ocidente.
O Burmês teve dificuldade em impor-se no mundo dos criadores, por ser muitas vezes considerado como um mau tipo de Siamês, dados alguns cruzamentos iniciais com gatos cruzados com Siameses nos Estados Unidos. Entretanto a raça foi reconhecida na Grã-Bretanha em 1952 com divergências em relação ao EUA quanto ao tipo de cabeça e as variedades reconhecidas:
Em todas as variedades o Burmês é um gato de formato médio, extremamente elegante mas ao mesmo tempo musculado, mais pesado do que a sua aparência faz adivinhar... O peito é particularmente potente e arredondado. Os membros e a cauda são de comprimento médio, proporcionados ao corpo. As patas são pequenas e ovais.
As divergências centram-se na cabeça e nos olhos. Para a Europa (FIFe e GCCF) a cabeça vista de frente apresenta um crâneo arqueado, estreitando em triângulo e terminando num queixo pronunciado; de perfil a cabeça surge marcada por uma depressão ligeira (denominada "stop"). Os olhos são ligeiramente amêndoados (bordo superior oblíquo e bordo inferior redondo). Para a América (CFA), a cabeça é redonda qualquer que seja o ponto de vista. O crâneo apresenta-se arqueado, os olhos bem separados, um focinho curto e forte, um queixo forte. Os olhos são redondos.
O destino do Burmês no Ociente iniciou-se em 1930, quando o Dr. Joseph Thomson (americano), de viagem a Rangoon, capital da Birmânia (BURMA em inglês) foi seduzido por estes gatos locais, de pelagem castanha, cor inexistente nas raças do Ocidente.
O Burmês teve dificuldade em impor-se no mundo dos criadores, por ser muitas vezes considerado como um mau tipo de Siamês, dados alguns cruzamentos iniciais com gatos cruzados com Siameses nos Estados Unidos. Entretanto a raça foi reconhecida na Grã-Bretanha em 1952 com divergências em relação ao EUA quanto ao tipo de cabeça e as variedades reconhecidas:
Na restante Europa (continental), os criadores aceitam os dois tipos acima, admitindo em geral novas variedades. Esta situação um pouco equívoca não abona a uma grande difusão do Burmês na Europa continental onde a raça permanece pouco conhecida e pouco apresentada em exposições. Ao contrário, quer nos EUA quer sobretudo na Grã-Bretanha, onde o Burmês goza de uma grande popularidade. |
O Burmês padrão
Em todas as variedades o Burmês é um gato de formato médio, extremamente elegante mas ao mesmo tempo musculado, mais pesado do que a sua aparência faz adivinhar... O peito é particularmente potente e arredondado. Os membros e a cauda são de comprimento médio, proporcionados ao corpo. As patas são pequenas e ovais.
As divergências centram-se na cabeça e nos olhos. Para a Europa (FIFe e GCCF) a cabeça vista de frente apresenta um crâneo arqueado, estreitando em triângulo e terminando num queixo pronunciado; de perfil a cabeça surge marcada por uma depressão ligeira (denominada "stop"). Os olhos são ligeiramente amêndoados (bordo superior oblíquo e bordo inferior redondo). Para a América (CFA), a cabeça é redonda qualquer que seja o ponto de vista. O crâneo apresenta-se arqueado, os olhos bem separados, um focinho curto e forte, um queixo forte. Os olhos são redondos.
Em todo o caso, Europa e América estão de acordo em que as orelhas sejam médias, afastadas, grandes e arredondadas na extremidade.
A cor dos olhos é estritamente amarelo-dourada. A estrutura da pelagem é característica: pelo curto, acamado, dando uma impressão de seda brilhante. A intensidade da pigmentação de diversas partes do manto é típica da raça, qualquer que seja a variedade: máxima nas extremidades, média na parte inferior do corpo e nos flancos, sendo mais atenuada nas partes declivadas.
As quatro variedades ditas de base são reconhecidas quer na Europa quer nos EUA.
Seis outras variedades mais recentes são apenas reconhecidas na Europa, uma vez que nos EUA elas formam a raça "MALAIA"; todas estas são baseadas no gene responsável pela pigmentação cor-de-laranja do gato que não existia no Burmes original. Trata-se de uma alteração temporária do tipo morfológico que os Americanos não consideram suficientemente recuperada. Todas estas variedades são descritas em seguida:
Variedades de Base:
A cor dos olhos é estritamente amarelo-dourada. A estrutura da pelagem é característica: pelo curto, acamado, dando uma impressão de seda brilhante. A intensidade da pigmentação de diversas partes do manto é típica da raça, qualquer que seja a variedade: máxima nas extremidades, média na parte inferior do corpo e nos flancos, sendo mais atenuada nas partes declivadas.
Variedades
As quatro variedades ditas de base são reconhecidas quer na Europa quer nos EUA.
Seis outras variedades mais recentes são apenas reconhecidas na Europa, uma vez que nos EUA elas formam a raça "MALAIA"; todas estas são baseadas no gene responsável pela pigmentação cor-de-laranja do gato que não existia no Burmes original. Trata-se de uma alteração temporária do tipo morfológico que os Americanos não consideram suficientemente recuperada. Todas estas variedades são descritas em seguida:
Variedades de Base:
Variedades mais Recentes: Temperamento e Criação O Burmês é afetuoso, mas também exuberante e desportivo; pode ser um excelente caçador no campo. Adapta-se bem à vida de apartamento. Deliram estar com pessoas, brincar com elas e mantê-las entretidas. Detestam um colo vazio, segui-lo-ão de sala em sala e quererão dormir na cama consigo, de preferência debaixo dos lençois ou mesmo junto a si. Ao nível da reprodução a tendência Oriental ressalta, com uma puberdade precoce entre as fêmeas (em média ao 9º mês) e com ninhadas ligeiramente superiores às 4-5 crias tidas em média na espécie felina. De igual forma a tendência Oriental ressalta na voz que é bastante forte. À nascença os gatinhos têm uma pelagem muito clara, por vezes com sombras e marcas de listras (tabby). A cor definitiva e o desaparecimento de tais marcas ocorrem a partir da 10ª semana. Também os olhos que nos gatinhos são azuis-cinza se transformam no amarelo-dourado típico da raça. Há a notar que no gato idoso, a pelagem se torna mais escura e os olhos tendem a ganhar uma nuance verde. |
Este animal de tamanho médio, de olhos grandes e dourados tem pêlo curto de cor azul ou castanho (por exemplo), cabeça redonda, cauda também de tamanho médio, e orelhas largas mas não compridas. Este gato é muito ativo e esperto, apesar de às vezes ele tentar coisas impossíveis para ele (como saltar do segundo andar).
Ele é muito bom para se ter em casa, já que não odeia cães (o que é excelente se já tiver um cão em casa) e até gosta de crianças, mas terão algum trabalho em escová-lo (apesar de ser fácil, vai ser necessário escová-lo várias vezes). Ele adora estar ao pé do dono, e muitas vezes saltará para o vosso colo quando menos esperarem.
Ele é muito bom para se ter em casa, já que não odeia cães (o que é excelente se já tiver um cão em casa) e até gosta de crianças, mas terão algum trabalho em escová-lo (apesar de ser fácil, vai ser necessário escová-lo várias vezes). Ele adora estar ao pé do dono, e muitas vezes saltará para o vosso colo quando menos esperarem.
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